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Cumaru: saiba mais sobre a baunilha brasileira
O cumaru é utilizado na indústria cosmética e também na culinária: saiba mais sobre essa semente que é considerada a baunilha brasileira.

Você já ouviu falar no cumaru, também conhecido internacionalmente como tonka? Ele é fruto de uma árvore da família das leguminosas típica da região amazônica. Ele ganhou fama entre os chefs de cozinha por ser muito aromático: por isso, é chamado de baunilha brasileira. Venha saber mais sobre o cumaru!

cumaru Cumaru: saiba mais sobre a semente considerada a baunilha brasileira

Saiba mais sobre o cumaru

A fava do cumaru, originária de uma grande árvore nativa da região amazônica, está presente nos estados do Acre, Amazonas, Goiás, Maranhão, Pará, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Internacionalmente, a semente é conhecida como fava tonka e, no Brasil, também é chamada de fava de tanha, fava do cumaru, cumaru-verdadeiro, cumaru-amarelo e cumuaru-de-cheiro. Essa planta típica da região amazônica também é muito usada pela indústria cosmética, pois suas sementes têm cheiro adocicado e são aromáticas. Também é usada na indústria do tabaco por causa de suas notas amendoadas.

Na culinária, ela ficou famosa entre os chefs por ter a mesma utilização que a baunilha. Ela cai superbem em sobremesas, principalmente nas feitas com leite e também fica ótima combinada com outras especiarias em pratos salgados. Uma única fava pode aromatizar cerca de 2 litros de leite ou cremes na produção de sobremesas: o seu poder de aromatização corresponde ao de duas favas de baunilha.

Cumaru: tóxico em grandes quantidades

A semente é muito rica em cumarina, uma substância tóxica para o organismo se consumida em grandes quantidades. Essa substância também está presente na canela e é usada na indústria como substituto da canela em chocolates e doces. Não há mortes registradas relacionadas à alta ingestão de cumarina, mas sabe-se que ela é tóxica principalmente para o fígado, órgão que desempenha um papel importante na hora de filtrar as toxinas. Portanto, a semente deve ser consumida com parcimônia: 1/4 da semente por dia pode ser uma quantidade segura para o consumo, mas isso pode variar de acordo com cada organismo.

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