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Os rótulos podem mudar! Confira quais são as regras para os alimentos integrais que entraram em vigor
Confira quais são os critérios que os fabricantes devem usar antes de definir um alimento como integral e faça as escolhas certas no mercado!

Termina neste mês de abril o prazo para as empresas se adequarem às novas regras de rotulagem dos alimentos integrais no Brasil. A norma estabelece que um produto só pode ser classificado como integral se seguir uma série de critérios sobre a quantidade e os tipos de ingredientes na composição. A decisão foi estabelecida em resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada em 2021 que entrou em vigor no ano seguinte e determinava um prazo de 12 meses de adequação. Para as massas alimentícias, essa data se estende até 2024.

Confira as novas regras para alimentos integrais que entra em vigor após o período de adaptação

Na prática, o que muda é que produtos alimentícios à base de cereais precisarão obedecer a dois critérios principais: a quantidade de ingredientes integrais tem de ser superior à de ingredientes refinados e, pelo menos 30% de todos os ingredientes devem ser integrais. Itens com menos de 30% não devem apresentar a palavra integral no rótulo, mas podem conter informação do percentual. A partir de agora, não estranhe se encontrar nas prateleiras o "pão 30% integral".

No caso de produtos líquidos, a expressão “integral” deve ser substituída pela expressão “com cereais integrais”. Entre os alimentos considerados na resolução da Anvisa estão farinhas, massas, pães, biscoitos e cereais matinais.

As regras mudaram porque no Brasil não havia nenhum parâmetro para que um produto fosse considerado integral. A tarefa ficava a cargo das próprias empresas, que tinham padrões diferentes. Agora é importante ficar de olho no rótulo para não ser enganado. O fabricante que não atender os requisitos não pode dar a entender que um item é integral com desenhos que possam enganar o consumidor.

Ingredientes integrais X refinados

Caso você esteja se perguntando como identificar quais são os ingredientes integrais e os refinados, aqui vai uma lista:

Ingredientes integrais: cariopses intactas de alpiste, amaranto, arroz, arroz selvagem, aveia, centeio, cevada, fonio, lágrimas-de-Jó, milheto, milho, painço, quinoa, sorgo, teff, trigo, trigo-sarraceno e triticale, ou qualquer derivado quebrado, trincado, flocado, moído, triturado ou submetido a outros processos tecnológicos considerados seguros para produção de alimentos, cujos componentes anatômicos - endosperma amiláceo, farelo e gérmen - estão presentes na proporção típica que ocorre na cariopse intacta.

Ingredientes refinados: qualquer derivado de cariopses de alpiste, amaranto, arroz, arroz selvagem, aveia, centeio, cevada, fonio, lágrimas-de-Jó, milheto, milho, painço, quinoa, sorgo, teff, trigo, trigo-sarraceno e triticale, no qual, pelo menos, um dos seus componentes anatômicos - endosperma amiláceo, farelo e gérmen - não está na proporção típica que ocorre na cariopse intacta.

Benefícios dos alimentos integrais

Não é à toa que os alimentos integrais fazem sucesso e recebem investimento da indústria alimentícia. Esses produtos realmente têm diversos benefícios para a saúde relacionados à digestão e prevenção de doenças. Os integrais são reconhecidos principalmente pela maior quantidade de fibras, garantindo melhora na digestão e mais saciedade. A digestão mais lenta também auxilia na melhor absorção dos nutrientes presentes na comida.

Para quem segue uma alimentação saudável e equilibrada, as fibras presentes nos alimentos também ajudam a reduzir os níveis de colesterol e glicose no sangue, prevenindo doenças como diabetes e problemas relacionados a doenças cardiovasculares.

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