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"Morangos podem ser treinados": cientista prova que plantas pensam e são inteligentes

Professor da Universidade de Murcia, na Espanha, acredita que nossa definição de inteligência seja muito limitada e defende que, do seu jeito, as plantas também raciocinam. Entenda! 

"Morangos podem ser treinados": cientista prova que plantas pensam e são inteligentes

Um movimento crescente de cientistas defende que as plantas também pensam (Créditos: Shutterstock)

Será que as plantas têm sentimentos? Ou, ainda, será que elas têm consciência? Para um professor na Universidade de Murcia, na Espanha, a resposta é "sim". Paco Calvo estuda o assunto há anos e defende que plantas pensam e são inteligentes.

"Morangos podem ser treinados para associar luz a adesivos vitamínicos", disse Calvo em entrevista para o jornal Mail Online. De acordo com o cientista, isso significa que as plantas podem lembrar de eventos, aprender comportamentos e até mesmo se comunicar entre si.

Ficou curioso para saber mais? O TudoGostoso explica melhor a linha de raciocínio de Calvo e outros especialistas que defendem a capacidade intelectual das plantas.

Como as plantas podem ser inteligentes?

Embora a inteligência esteja associada a um sistema nervoso central, como o cérebro, que recebe e processa informações, Calvo acredita que o sistema vascular das plantas, que transporta água, nutrientes e minerais, funciona de forma similar.

Para o cientista, um exemplo disso é que plantas acostumadas à secas armazenam mais água, aumentando suas chances de sobrevivência, e as flores sabem o momento certo de liberar pólen na presença de polinizadores como abelhas.

Inclusive, um estudo conduzido na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, descobriu que a arnica-brasileira libera um sinal químico quando um besouro começa a devorá-la para tentar afastá-lo e, então, outras arnicas-brasileiras ao redor fazem a mesma coisa.

Ao contrário dos seres humanos, as plantas não podem sair de onde estão e, por isso, precisaram desenvolver outros mecanismos de sobrevivência. Mas isso não quer dizer que não exista algum tipo de compreensão por trás disso.

Calvo faz parte de um movimento crescente de cientistas que acreditam que precisamos repensar nossa noção de inteligência, que é muito centrada no ser humano e, portanto, limitada. Expandir nossa visão em relação à questão poderia, inclusive, ajudar a pensar em novas formas de encarar as mudanças climáticas!

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