Não há nada de estranho em comer farofas, lasanhas e espetinhos, certo? Depende! E se fossem farofas com formiga, lasanhas de morcego e espetinhos de escorpião? Pelo mundo, há uma série de comidas peculiares das quais a maioria das pessoas teria receio de experimentar. Confira 10 comidas exóticas pelo mundo e se surpreenda com os pratos e origens de cada um.
Escorpião frito
Comidas exóticas pelo mundo: conheça 10 pratos peculiares
Escorpião frito
Mas é claro que tínhamos que começar a lista de comidas exóticas pelo mundo com um clássico! Em alguns países asiáticos é comum achar barraquinhas de rua vendendo espetinhos com escorpiões fritos. Por ser submetido a altas temperaturas, o seu veneno é neutralizado e se torna inofensivo. Ele também é totalmente consumido, desde as garras até a cauda.
Farofa de formiga
Não precisa ir muito longe para achar comidas exóticas. A farofa de formiga compõe o cardápio rural do sudeste de Brasil e há quem diga que as espécies mais utilizadas têm gosto parecido com o amendoim. Nessa região do país, a formiga também é torrada e utilizada como tempero. E aí, deu vontade de provar?
Turu
Seguindo com as peculiaridades gastronômicas brasileiras, temos o turo. Ele é um molusco de corpo alongado, cabeça dura e corpo gelatinoso. Tido como afrodisíaco, o turo vive em troncos podres submersos ou próximos à rios e seu gosto se assemelha ao dos mariscos. Entre as formas de consumo comuns no interior da Amazônia estão moquecas e até mesmo cru.
Baiacu
Não tem nada de exótico em comer peixe no Japão, mas o baiacu é especial. Conhecido por inchar para afastar predadores, ele também é muito venenoso, podendo ser 1200 vezes mais forte que cianeto. Pelo perigo do seu consumo, os chefs que preparam essa iguaria são muito bem treinados para preparar o baiacu. Independentemente da receita, seu modo de preparo inclui a retirada de uma bolsa localizada perto das brânquias, onde o veneno fica contido. Como finalização, os chefs costumam furar essa bolsa e espalhar uma pequena quantidade do conteúdo para provocar um leve efeito alucinógeno. Vale ressaltar que cerca de 20 pessoas morrem ao ano intoxicadas pela ingestão do veneno.
Morcego
Diferente do que muita gente pensa, a maior parte das espécies de morcegos não são carnívoras, mas sim, frutíferas. As espécies que consomem frutas têm baixo teor de gordura e uma carne com textura similar à dos frangos. Povos asiáticos os consomem em caçarolas, sopas e lasanhas.
Tarântula frita
Tarântula frita
A aparência pode assustar, mas diferente dos escorpiões, as tarântulas não são venenosas. Esse aracnídeo peludo é um alimento comum no Camboja. Curiosamente, seus maiores consumidores não são os asiáticos, mas sim os índios da América do Sul e australianos.
Canguru
Por incrível que pareça, pratos com canguru são comercializados em mais de mil estabelecimentos de segmentos diversos na Austrália. Já imaginou pedir uma pizza de carne de canguru? Esse hábito teve origem com os nativos australianos, mas se manteve firme com o passar dos séculos. Sua carne, comparada ao gosto da carne de avestruz, é totalmente aproveitada, não sobrando nem o rabo.
Cachorro
Motivo de muita controvérsia, o consumo de carne canina é apreciado em algumas regiões da Ásia, onde acredita-se que ele melhora o desempenho sexual. Devido às pressões sociais de grupos defensores dos animais, o consumo foi proibido, mas em países como a Coreia do Sul, onde a fiscalização ainda é muito falha, muitos restaurantes permanecem oferecendo o prato a seus clientes.
Larva do bicho-da-seda
Quer fritas com cebola ou preparadas na própria casca? A larva do bicho-da-seda faz parte da alimentação tailandesa e foi incluída na lista de comidas locais em 1987. O seu consumo é tão comum que foi adicionado às sopas das crianças nas escolas.
Cérebro de macaco
O costume de ingerir cérebro de macaco está presente na África há séculos e, por mais que não integre a alimentação cotidiana, é uma tradição que permaneceu com o passar do tempo. Entre as espécies, dizem que o o cérebro de gorila é afrodisíaco. No entanto, não é só no continente africano que não consumidos cérebros de animais. Em áreas rurais europeias, cérebros de carneiros e porcos tem a sua fama.