Comida di Buteco no Rio de Janeiro: descubra o que a gente experimentou pelas 3 zonas da cidade

O Comida di Buteco chegou à sua 25ª edição em grande estilo — e o TudoGostoso marcou presença em mais uma rota especial. Desta vez, o roteiro começou pela Zona Sul do Rio de Janeiro, região famosa por suas paisagens, turismo e claro, por seus bares que misturam tradição, criatividade e ingredientes surpreendentes.

Entre Copacabana e Leme, a gente provou petiscos cheios de brasilidade, tempero baiano, receitas afetivas e homenagens à cultura de buteco.

Caju GastroBar – Copaleme

Nossa jornada começou em grande estilo no Caju GastroBar, um espaço charmoso e superbrasileiro no coração de Copacabana com os pés já quase no Leme. Ambiente temático, cores vibrantes e clima descontraído.

O petisco concorrente? O criativo e saboroso “Nó, que trem bão”: mini medalhões de mignon suíno enrolados no bacon, servidos com um molho agridoce de goiabada apimentada, couve crocante e acompanhados de um pão de queijo frito recheado com queijo meia cura. Uma verdadeira explosão de sabores mineiros e cariocas num só prato.

Os Imortais – Copacabana

A poucos metros dali, fomos recebidos pelo Os Imortais, bar que trouxe uma proposta afetiva com raízes baianas. O prato do ano é o Xinxim di Mainha, uma receita que carrega história familiar e muito dendê no coração: frango cozido em caldo de camarão seco, com castanha-de-caju, amendoim e um leve toque de azeite de dendê. Sabor profundo, cheio de camadas e com aquele aconchego

O petisco da Seara também deu o que falar: um churrasquinho prático e delicioso, que coube numa única mordida.

Bar da Áurea – Ladeira Ary Barroso

Subimos a ladeira Ary Barroso em busca de sabor e fomos recompensados com um dos melhores atendimentos do circuito: o clássico Bar da Áurea. Com ambiente acolhedor, o bar entregou um petisco que surpreende pelo cuidado com os ingredientes e texturas.

A pedida: bolinhos de milho recheados com mexilhão, empanados na farinha Panko e servidos com um creme de gorgonzola. A mistura de mar e terra, com a cremosidade do queijo, é simplesmente irresistível. Sabor delicado e potente ao mesmo tempo.

Leme Light – Leme

E para fechar a rota desse dia e celebrar os 25 anos do Comida di Buteco, o Leme Light preparou uma verdadeira homenagem à ocasião: o petisco “Bodas de Prato”. A receita mistura costelinha suína desfiada ao molho barbecue de goiabada, servida sobre uma base de massa de feijão-tropeiro assada, finalizada com queijo canastra gratinado e couve crocante. O prato é uma brincadeira saborosa com ingredientes bem brasileiros.

E a gente seguiu na nossa procura pelo melhor petisco do Brasil. Dessa vez, a parada foi na Zona Norte carioca, região conhecida pela autenticidade dos seus bares e por um público fiel, que valoriza comida boa e ambiente acolhedor.

Cabeça de Bagre – Vila Isabel

Começamos em Vila Isabel, um dos berços do samba carioca e também lar do criativo Cabeça de Bagre. O petisco que eles trouxeram para a competição é daqueles que ficam na memória: pão de queijo frito recheado com barriga de porco e camarão.

A mistura de texturas e sabores surpreende — o crocante por fora, o cremoso por dentro equilibram perfeitamente o prato. De quebra, ainda experimentamos o petisco do patrocinador Seara, um Disco de linguiça recheado de espinafre e três queijos que também entregou tudo!

Bar da Peixaria – Irajá

De lá, seguimos para o Bar da Peixaria, em Irajá — nada menos que o campeão nacional e carioca do Comida di Buteco 2024. A expectativa era alta, e eles não decepcionaram.

O petisco da vez foram três coxinhas de bacalhau com muito queijo, uma versão reinventada de um clássico das festas brasileiras, com casquinha crocante, recheio cremoso e muito sabor do mar. O ambiente ainda chama atenção pela decoração caprichada e acolhedora — experiência completa!

Empório do Bacalhau – Vila da Penha

Continuando a rota dos frutos do mar, a próxima parada foi o já tradicional Empório do Bacalhau, na Vila da Penha. O prato inscrito no concurso é um verdadeiro mergulho no sabor: bolinho de bacalhau recheado com frutos do mar.

A casquinha crocante esconde um recheio macio e generoso, trazendo o melhor do oceano direto para a mesa.

Bobô Bar – Méier

Encerramos o tour no descolado e sempre animado Bobô Bar, no coração do Méier. A estrela do cardápio foi o bolovo de costela com creme de provolone, uma combinação que une rusticidade com cremosidade — e o resultado é de lamber os dedos.

Além disso, ainda experimentamos o petisco do desafio da Seara, uma cestinha com linguiça ralada que surpreende pelo sabor intenso e massa leve. O bar ainda se destaca pela atmosfera descontraída, ideal para curtir um bom petisco com os amigos.

Com receitas autênticas, ingredientes bem brasileiros e uma pitada de ousadia, a Zona Norte mostra que é território fértil para quem ama boteco de verdade. Se você ainda não conhece os bares da região, esse é o momento de cruzar a cidade e se surpreender!

Seguimos rodando e dessa vez, desembarcamos na Zona Oeste do Rio, uma das regiões mais charmosas e autênticas da cidade. De botequins escondidos em vilas tranquilas até bares em plena Ilha da Gigóia, o roteiro foi recheado de surpresas, sabores inusitados e boas histórias.

Deck Bar – Ilha da Gigóia

A primeira parada já começou com o astral lá no alto. Pegamos um barquinho e fomos direto pra charmosa Ilha da Gigóia, um paraíso escondido no coração da Barra da Tijuca. O Deck Bar serviu uma combinação supercriativa: bolinho de aipim crocante com frutos do mar — sabor equilibrado, tempero preciso e crocância na medida.

Também provamos o petisco do Desafio Seara: uma linguiça trans (massa fina recheada com banana e linguiça de pernil) que foi uma das grandes surpresas do dia. Pode parecer ousado, mas o sabor é harmônico e inesperadamente bom.

Bar do Elson – Ilha da Gigóia

De lá, seguimos para o Bar do Elson, que trouxe um petisco que é praticamente uma festa: um bolo de carne com cobertura de cheddar e 4 mini brigadeiros. Isso mesmo — o prato é uma brincadeira com festa de aniversário, com muito sabor.

Apesar do cheddar generoso, o conjunto ficou leve e saboroso, sem ser enjoativo. Os brigadeiros complementam superbem a proposta e tornam a experiência ainda mais divertida - a sobremesa está garantida.

Queijaria Vargem Grande

A visita à Queijaria de Vargem Grande foi recheada - quase que literalmente! Lá, encontramos um Trio de Massa Caseira com cestinhos crocantes e recheios variados, cada um finalizado com uma delicada geleia de pimenta. Um toque adocicado que equilibra todos os sabores.

Ainda provamos os bolinhos de linguiça da Seara — porção farta, sem miséria, e com aquele tempero bem feito.

Bistrô Aconchego – Vila Valqueire

Em Vila Valqueire, fomos recebidos pelo clima acolhedor do Bistrô Aconchego, que entrou com tudo na competição com o petisco “De Repente 25” — referência aos 25 anos do Comida di Buteco. A receita: aipim crocante recheado com copa lombo defumado. A massa estava leve, o recheio suculento e o sabor, marcante.

No desafio Seara, eles trouxeram um hot de linguiça, tipo um enroladinho mais ousado, que surpreendeu pelo sabor e apresentação.

Tonamata – Vargem Grande (bônus)

Encerramos a jornada com um bônus pra lá de especial: uma visita ao Tonamata, bar que ficou em 3º lugar no Comida di Buteco Rio em 2024. Localizado em Vargem Grande, o lugar é um charme e caprichou na decoração temática: um “aeroporto do sabor”, com locuções divertidas, ambientação lúdica e até um avião pendurado no salão.

O petisco também é uma viagem: cinco bolinhos inspirados nas regiões do Brasil, cada um com ingredientes típicos — pato, moqueca baiana, jiló, e até baião de dois. Uma homenagem linda e gostosa à diversidade da culinária brasileira.

Não perca!

Lembrando: o Comida di Buteco vai até 11 de maio, aqui no Rio de Janeiro, e a votação é popular! Então aproveita o fim de semana, chama os amigos e bora eleger o melhor buteco do Brasil.

Acesse o site oficial para ver todos os bares: www.comidadibuteco.com.br