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Vale o preço? Harvard explica se “superalimentos” são poderosos ou superestimados; entenda o que deve entrar no seu prato

Descubra a história dos "superalimentos" e se vale a pena investir nessas comidas para turbinar sua alimentação no TudoGostoso

Vale o preço? Harvard explica se “superalimentos” são poderosos ou superestimados; entenda o que deve entrar no seu prato

"Superalimentos" ou só superestimados? (Créditos: Shutterstock)

Você já deve ter ouvido o termo "superalimentos" ser usado para se referir a alimentos considerados extremamente benéficos para a saúde, como o espinafre, ou que supostamente podem prevenir doenças. É uma ideia que chama bastante atenção em um momento em que cada vez mais pessoas se preocupam com sua saúde ou alimentação. Mas será que um "superalimento" vale o preço? Ou eles só seriam superestimados?

The Nutrition Source, um dos sites do Departamento de Nutrição da Universidade de Harvard, buscou responder essas dúvidas. E o blog do TudoGostoso vai explicar tudo para você.

Como surgiram os "superalimentos"?

O termo "superalimentos" não surgiu de cientistas, médicos ou nutricionistas, mas, sim, de uma campanha de marketing dedicada a vender bananas no início do século 20.

Na época, foram publicados estudos sobre como as bananas poderiam ser grandes aliadas contra sintomas de doenças celíacas e diabetes, o que fez com que as vendas das frutas crescessem consideravelmente. Então, a empresa incluiu os achados médicos em seus anúncios e brochuras, consolidando o termo "superalimentos" no mercado.

"Superalimentos" ou só superestimados?

Hoje, "superalimentos" são sinônimos de vendas enormes, alimentando uma indústria bilionária. Inclusive, os consumidores estão dispostos a pagar mais por alimentos que eles consideram mais saudáveis e rótulos como "superalimentos" ajudam na hora de fazer sua decisão de compra.

Isso ocorre, em parte, porque uma alimentação saudável está fortemente associada à saúde, ao bem-estar e à longevidade hoje em dia.

De acordo com a The Nutrition Source, site dedicado à produção e disseminação de conhecimento sobre nutrição da Universidade de Harvard, embora os "superalimentos" sejam, de fato, nutritivos - ou, ainda, muito nutritivos -, o termo está mais associado ao aumento de vendas do que à saúde.

Para os especialistas, o foco não deveria ser um alimento específico, como ocorre cada vez que se anuncia um "superalimento" novo, mas a busca por uma alimentação variada, nutritiva e que inspire as pessoas a entender o que deve entrar no seu prato (ou não). Ao invés de ficar esperando pelo próximo "superalimento" milagroso, comece a trabalhar em um "super-prato".

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